A conexão intestino-cérebro pode contribuir para seus problemas de ansiedade e digestão.
Segundo o Dr. Elenilton Picoli (Osteopata D.O., MRO Br 194), "... o intestino agrega a maior coleção de neurônios fora do cérebro; são eles os responsáveis pelas funções autônomas do sistema digestivo".
Essa proximidade que o intestino e o cérebro tem de interação, possibilita entender porque você pode se sentir enjoado antes de uma apresentação ou sentir dores intestinais durante períodos de estresse. A depressão (ou outros fatores psicológicos) pode afetar o movimento e as contrações do trato gastrointestinal, piorar a inflamação ou torná-lo mais suscetível à infecções.
"O trato gastrointestinal é sensível à emoção", complemente o Dr. Elenilton Picoli (Osteopata D.O., MRO Br 194).
Raiva, ansiedade, tristeza, euforia – todos esses sentimentos (e outros) podem desencadear sintomas no estômago e no intestino.
O cérebro tem um efeito direto no estômago e no intestino. Por exemplo, o próprio pensamento de comer pode liberar os sucos do estômago antes que o alimento chegue lá.
Um intestino conturbado pode enviar sinais para o cérebro e vice- versa. Portanto, o estômago ou o desconforto intestinal de uma pessoa podem ser a causa ou o produto da ansiedade, do estresse ou da depressão. Isto porque o cérebro e o sistema gastrointestinal estão intimamente conectados.
Seu estômago ou problemas intestinais como azia, cólicas abdominais ou fezes moles podem estar relacionados ao estresse e este pode levar o indivíduo a ter sintomas emocionais, físicos e comportamentais.
"A abordagem osteopática aplicada no tratamento da constipação tem como objetivo a melhora do funcionamento do intestino, influenciando o tônus do músculo liso e a mobilidade visceral, melhorando a função gastrointestinal e, indiretamente, normalizando o suprimento nervoso autossômico para a víscera", explida o Dr. Elenilton Picoli (Osteopata D.O., MRO Br 194).
Observa-se na prática ambulatorial que o "tratamento usando técnicas osteopáticas viscerais juntamente com técnicas osteopáticas cranianas, possuem um efeito mais eficiente no tratamento das alterações crônicas do sistema gastrointestinal", complementa o Dr. Elenilton Picoli (Osteopata D.O., MRO Br 194).
Obs.: nunca esquecer que a fáscia é formada por uma matriz intracelular tridimensional de continuidade, rica em mecanorreceptores, envolvendo e protegendo os tecidos e órgãos do corpo; os resultados obtidos após a realização de técnicas osteopáticas, possivelmente, são compreendidos pelas propriedades mecânicas, autonômicas e neuromusculares.
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